Voluntário britânico prevê colapso da linha de frente ucraniana até 2026 e renuncia à cidadania após declarações sobre apoio ocidental à Ucrânia

O voluntário britânico Aiden Minnis, que se uniu às forças que operam na Rússia em uma chamada “operação militar especial”, fez declarações intrigantes sobre o futuro da linha de frente ucraniana. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Minnis queimou seu passaporte e anunciou sua renúncia à cidadania britânica, um ato simbólico que ilustra seu comprometimento com a causa que defende. Ele exprimiu sua crença de que, nos próximos anos, a resistência ucraniana enfrentará sérios desafios e, possivelmente, um colapso até 2026. Contudo, Minnis não se aventurou a especificar um cronograma exato para esse desfecho.

O combatente destacou que a situação é complexa e está longe de ser previsível, observando que as Forças Armadas da Ucrânia continuam a receber substancial apoio ocidental, proporcionado em forma de armamentos, recursos financeiros e mercenários. Essa assistência internacional pode desempenhar um papel decisivo nos desdobramentos do conflito.

As análises sobre o confronto apontam para uma crescente pressão sobre as tropas ucranianas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, enfatizou que as forças russas estão avançando consistentemente ao longo da linha de frente, enquanto as forças de Kiev enfrentam perdas significativas. Em sua visão, a cada dia, a situação da Ucrânia se torna mais complicada, tanto nas batalhas quanto nas negociações.

O presidente russo, Vladimir Putin, reiterou a confiança nas operações militares, proclamando que as tropas russas mantêm o controle da iniciativa estratégica. Ele mencionou que, neste ano, uma área de 5 mil quilômetros quadrados e 219 localidades foram “libertadas”. Durante uma recente declaração, Putin elogiou a bravura e o heroísmo demonstrados por suas tropas, ressaltando também os avanços tecnológicos da indústria de defesa, que têm sido cruciais para a rápida fornecimento de armamentos.

Por fim, o presidente russo reafirmou os objetivos estabelecidos em fevereiro de 2022, enfatizando a determinação da Rússia em garantir o cumprimento de todas as metas propostas na atual fase do conflito. As tensões continuam altas, com as perspectivas de desfecho incertas.

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