Os motores e a caixa-preta do avião foram entregues ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão responsável por investigar acidentes com aeronaves. Enquanto isso, as bagagens dos passageiros já foram recolhidas e estão passando por um processo de limpeza e separação em Ribeirão Preto, onde também estão sendo retirados os demais pertences dos passageiros.
Os corpos das vítimas já foram identificados pela Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo e pelo Instituto Médico-Legal (IML). Este acidente foi considerado o mais fatal desde a queda da aeronave da TAM, em São Paulo, que vitimou 199 pessoas em 2007.
A Voepass afirmou que a aeronave do tipo ATR estava em boas condições e havia passado por manutenção regular. Este modelo de avião é amplamente utilizado na aviação comercial para voos de curta distância e é considerado seguro.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou na última sexta-feira que iniciou uma operação assistida para aumentar a fiscalização dos serviços prestados pela companhia aérea, visando a prevenção de possíveis anomalias na operação e a manutenção adequada do serviço da Voepass.
Atualmente, as autoridades ainda não identificaram a causa do acidente e as investigações estão em andamento pelo Cenipa para esclarecer o que levou à queda da aeronave em Vinhedo. A tragédia representa um momento de luto e consternação para todos os envolvidos e para o setor da aviação civil.