De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, cerca de 2,5 milhões de pessoas estarão aptas a emitir bilhetes assim que o programa for oficialmente lançado. O primeiro grupo de contemplados será, portanto, formado por aposentados do INSS que recebem até dois salários mínimos e estudantes do ProUni. Aqueles que voaram nos últimos 12 meses não poderão ter acesso ao programa.
O governo já negociou a participação das três principais companhias aéreas do país – Gol, Azul e Latam – que se comprometeram a oferecer um número de assentos a preços mais baixos que o normal. No entanto, ainda não foi esclarecido como será feita a compra das passagens, se o programa será aberto para novos públicos e quais destinos estarão disponíveis.
O ministro afirmou que não haverá dinheiro da União no projeto e que como contrapartida para as companhias, o governo já reduziu o valor do combustível de aviação em 19%. Além disso, estão sendo buscados créditos junto ao BNDES e medidas para evitar a judicialização. Tudo com o intuito de evitar aumentos abusivos que penalizam o passageiro.
Com a expectativa de proporcionar o acesso a viagens aéreas para mais pessoas, o programa Voa Brasil é uma iniciativa que visa reduzir as barreiras financeiras para o transporte aéreo no país. Com a soma de esforços do governo e das companhias aéreas, a proposta é criar uma oportunidade para que um público maior possa desfrutar dos benefícios de viajar de avião por tarifas mais acessíveis. Ainda assim, é necessário aguardar as próximas etapas do projeto para que mais detalhes sejam esclarecidos e para que a implementação do programa aconteça de forma eficaz e abrangente.