Siri lamentou a falta de tempo para absorver a dolorosa perda do marido, pois a notícia se espalhou rapidamente online, privando a família de comunicar a partida de Auster de maneira adequada e respeitosa. Ela compartilhou sobre os últimos meses do autor, quando os tratamentos falharam e ele optou por cuidados paliativos em casa, recusando a quimioterapia paliativa oferecida pelo oncologista. Auster enfrentou bravamente os desafios da doença, mantendo sua coragem estóica e seu humor até o fim.
Auster, conhecido por obras como a “Trilogia de Nova York”, faleceu em sua casa no Brooklyn, vítima de complicações decorrentes de um câncer de pulmão. Sua escrita atravessou fronteiras e foi traduzida para mais de 40 idiomas, conquistando leitores em todo o mundo. Siri destacou a universalidade das questões abordadas por Auster em suas histórias, que transcendem limites geográficos e temporais, explorando temas como a vida, a moralidade e o luto.
A viúva também compartilhou trechos da última carta escrita por Auster para seu neto, mostrando a determinação do autor em continuar contando histórias até o último momento. Ela criticou a caricatura falsa criada pela mídia em torno da imagem de Auster como um escritor frio e intelectual, ressaltando a profundidade emocional presente em sua obra.
A morte de Paul Auster deixou uma lacuna no mundo da literatura, mas seu legado permanecerá vivo através de suas histórias envolventes e questionamentos filosóficos. Auster nunca será esquecido, e sua influência continuará a inspirar gerações futuras de leitores e escritores.