Em segundo lugar nas pesquisas está a candidata Xóchitl Gálvez, seguida por Jorge Álvarez Máynez, ambos da oposição ao atual presidente Andrés Manuel López Obrador. No entanto, os números indicam uma ampla vantagem para Claudia, que varia entre 52% e 60% das intenções de voto.
Além da escolha do novo presidente, os eleitores mexicanos também vão eleger 128 senadores, 500 deputados federais e mais 20 mil cargos em eleições locais. Este pleito, no entanto, não passa incólume à violência que assola o país, com pelo menos 30 candidatos assassinados ao longo da campanha.
A violência foi um dos temas centrais desta campanha presidencial, com a promessa de Claudia de continuar a queda na taxa de homicídios que conseguiu durante seu mandato como prefeita da Cidade do México. As políticas sociais implementadas pelo atual governo mexicano foram destacadas como um ponto positivo, como a ajuda mensal para idosos.
As relações entre México e Estados Unidos, a imigração e a dependência econômica do país em relação ao vizinho do norte também são questões-chave para essa eleição. O México é a segunda maior economia da América Latina, atrás apenas do Brasil, e as relações comerciais entre os dois países têm crescido nos últimos anos.
Com a possibilidade de eleger a primeira presidente mulher, o México vive um momento significativo em sua história política e social. A expectativa é de que Claudia Sheinbaum possa continuar as políticas progressistas iniciadas por López Obrador, enfrentando desafios como a violência, a corrupção e os direitos das mulheres. Assim, o país caminha para um novo capítulo em sua trajetória democrática e econômica.