De acordo com as informações fornecidas pela autoridade policial, o dono da jangada teria contratado um condutor sem habilitação, o que levanta questionamentos sobre a responsabilidade pela segurança dos passageiros. A vítima hospitalizada foi a única encaminhada para um hospital, após bater a cabeça na jangada durante o acidente e ter um afogamento de grau três, conforme relatado pelo Corpo de Bombeiros.
Durante entrevista à imprensa nesta sexta-feira (27), a delegada Luci Mônica afirmou que tanto o proprietário da embarcação quanto o condutor podem responder por lesão corporal e omissão de socorro, pois fugiram do local logo após o acidente. Segundo ela, a situação pode se agravar caso o estado de saúde da vítima não melhore nas próximas 72 horas.
Testemunhas relataram à Polícia Civil que o condutor da jangada havia consumido bebida alcoólica antes do passeio e que foi alertado sobre os riscos. Além disso, foram apontadas possíveis irregularidades na condução da embarcação, como a entrada em um canal de forma inadequada, o que teria contribuído para o acidente.
A Marinha do Brasil deve confirmar as supostas irregularidades na jangada, enquanto a polícia continua colhendo depoimentos dos envolvidos e dos socorristas do Corpo de Bombeiros. O caso segue sob investigação para esclarecer as circunstâncias que levaram ao trágico acidente durante o passeio na Ponta Verde.