Durante a visita, os parlamentares ouviram atentamente os relatos dos moradores e se reuniram com lideranças locais, enfatizando a importância de um processo de “luto e reconstrução” após os intensos confrontos. Vários participantes da reunião criticaram a ação policial, apontando-a como excessivamente violenta, e clamaram por uma revisão significativa nas políticas de segurança pública. Para eles, é crucial que qualquer abordagem futura priorize a vida e busque promover um diálogo efetivo com as comunidades impactadas.
A repercussão em torno da operação foi intensa e polarizada. Enquanto setores à esquerda demandam investigações rigorosas sobre as mortes ocorridas, o governo do estado do Rio de Janeiro defende que todos os alvos eram traficantes e que a operação foi necessária para retomar o controle de áreas que, há décadas, estão sob o domínio de facções armadas. Essa divisão de opiniões acerca da ação reflete a complexidade do problema da segurança pública no Brasil.
Nas redes sociais, a operação encontrou um apoio considerável entre segmentos da população, o que se traduziu em uma valorização do governador Cláudio Castro (PL) entre aqueles que defendem uma postura mais firme contra o crime organizado. As visões contrastantes geradas pela operação revelam um Brasil em busca de soluções para um de seus maiores desafios contemporâneos: a violência e a criminalidade. A situação no Morro do Alemão ressalta a urgência de um debate aprofundado sobre a eficácia e a moralidade das estratégias de segurança adotadas.









