Michelle, que estava em Fortaleza participando de um evento do PL Mulher, organização que preside, rapidamente se deslocou para Brasília após a prisão do marido. A prisão de Bolsonaro foi determinada por Moraes, em resposta a um pedido da Polícia Federal, que justificou a medida como necessária para a manutenção da ordem pública.
Este pedido de prisão estava relacionado a uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, no condomínio onde Jair cumpria prisão domiciliar. A Polícia Federal alegou que tal evento poderia incitar tumultos e criar um ambiente propício para uma eventual fuga. O ministro Moraes, em sua decisão, destacou que a convocação indicava uma tentativa de mobilizar apoiadores para obstruir a fiscalização das medidas cautelares impostas.
Além disso, Moraes registrou que Bolsonaro, na madrugada de sábado, tentou violar a tornozeleira eletrônica que monitorava seus movimentos, uma ação que admitiu ao ser questionado pelos agentes que foram à sua residência. Essa tentativa de desativação do dispositivo foi interpretada como uma evidência da intenção do ex-presidente de escapar das restrições impostas.
Bolsonaro permanece sob custódia na Superintendência da PF e sua situação será reavaliada em uma audiência de custódia agendada para este domingo. A legalidade de sua prisão preventiva será objeto de discussão na segunda-feira, quando os membros da Primeira Turma do STF se reunirão em uma sessão virtual extraordinária para deliberar sobre o caso. Enquanto isso, a visita de Michelle representa um momento significativo em meio a um contexto repleto de tensões políticas e judiciais.









