Damares Alves solicitou permissão para visitar Bolsonaro em sua residência, apresentando a demanda tanto em seu nome pessoal quanto em representação à Comissão de Direitos Humanos do Senado, da qual é presidente. Porém, a autorização do ministro abrange especificamente o pedido em seu nome, e não a representação oficial da comissão.
Este julgamento é de grande importância, pois Bolsonaro e mais sete de seus aliados serão julgados pela Primeira Turma do STF por tentativa de golpe de Estado, um episódio que se intensificou após as eleições de 2022. O desfecho do caso não só tem implicações políticas internas, mas também pode atrair reações internacionais, principalmente do governo dos Estados Unidos.
Fontes próximas à administração do ex-presidente Donald Trump indicam que a Casa Branca estará monitorando atentamente o desenrolar do julgamento. O governo dos EUA não descarta a possibilidade de aplicar sanções econômicas adicionais ao Brasil, com base nas decisões dos ministros do STF. Essas sanções incluem a imposição de tarifas, que seriam ajustadas em tempo real, dependendo da postura do tribunal em relação a Bolsonaro, que é considerado um aliado significativo de Trump.
A administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está ciente dessa potencial repercussão e está se preparando para lidar com as consequências que podem surgir a partir do julgamento. Um embaixador brasileiro que é parte do acompanhamento do caso ressaltou que não há espaço para negociações que comprometam a independência do Judiciário. Portanto, o governo se empenha em formular estratégias para suavizar os impactos de quaisquer novas sanções que possam ser impostas pelos Estados Unidos durante este delicado período político.