A situação da clínica era alarmante. Operando fora dos padrões sanitários exigidos, o local não cumpria diversas normas importantes que garantem a segurança e o bem-estar dos pacientes. Um dos aspectos mais graves identificados pela Vigilância Sanitária foi a inexistência de um contrato com uma empresa responsável pela coleta de resíduos de serviços de saúde. Essa ausência é particularmente preocupante, pois o manejo inadequado de resíduos pode resultar em riscos ambientais e para a saúde pública.
“A clínica não possuía o alvará sanitário indispensável, nem a responsabilidade técnica necessária para a operação adequada”, informou a Visa em nota oficial. Esses documentos são fundamentais para assegurar que os serviços prestados estejam dentro das normas regulamentadoras e que os profissionais envolvidos possuam a qualificação adequada.
Além da interdição, a Vigilância Sanitária determinou que o estabelecimento tem um prazo de 90 dias para se adequar às exigências e à legislação sanitária vigente. Esse período é crucial para que a clínica possa regularizar sua situação perante os órgãos competentes e, eventualmente, solicitar a desinterdição do local. Durante esses 90 dias, a expectativa é que os responsáveis pelo estabelecimento tomem todas as medidas necessárias para corrigir as falhas apontadas, contratem profissionais qualificados, obtenham o alvará de funcionamento e estabeleçam um contrato com uma empresa de coleta de resíduos de serviços de saúde.
A ação da Vigilância Sanitária de Maceió reflete um esforço contínuo para garantir que todas as clínicas e centros de estética da cidade operem dentro dos padrões de segurança e higiene estabelecidos pela legislação. Este tipo de fiscalização é essencial para proteger a saúde dos cidadãos e assegurar que os serviços oferecidos à população sejam de qualidade e seguros.