Vírus do Mosaico Moderado do Cacau é detectado no sul da Bahia e Ministério da Agricultura toma medidas preventivas para controlar sua disseminação.



Após a confirmação da presença do Vírus do Mosaico Moderado do Cacau (CaMMV) em plantas de cacau no sul da Bahia, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informa que está acompanhando o caso e tomando as medidas preventivas para controlar a sua disseminação de forma eficaz.

Segundo a chefe da Divisão de Prevenção e Vigilância de Pragas, Juliana Alexandre, mesmo com a identificação do vírus CaMMV no Brasil, todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para proteger a produção de cacau do país. A intenção é garantir que a segurança alimentar e a sustentabilidade da cacauicultura nacional não sejam comprometidas.

Para monitorar as áreas afetadas, o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária está acompanhando todas as ações realizadas pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

É importante ressaltar que o vírus CaMMV não é considerado uma praga quarentenária no Brasil e, por enquanto, a situação está sob controle.

A preocupação do Mapa é manter a população informada sobre o progresso dessa situação. Segundo Juliana, com a colaboração de todos os envolvidos, é possível superar esse desafio e continuar prosperando na produção de cacau.

Os primeiros levantamentos sobre a presença do vírus CaMMV foram realizados por técnicos da Ceplac nas áreas experimentais do Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec) em Ilhéus, na Bahia. O objetivo era pesquisar sobre os vírus associados ao genoma do cacau.

Amostras de plantas sintomáticas e assintomáticas foram coletadas pela Ceplac para serem enviadas a um laboratório nos Estados Unidos, que detém a patente do método de identificação. Foi nesse laboratório que a presença do vírus foi confirmada.

A Ceplac oficializou a situação ao Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária na Bahia e à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia. Dessa forma, todas as partes relevantes estão cientes e envolvidas na resposta.

Atualmente, a Ceplac está trabalhando em conjunto com parceiros nacionais e internacionais para desenvolver um projeto de pesquisa abrangente. Isso possibilitará o monitoramento do vírus no Brasil e a implementação de métodos avançados de diagnóstico para compreender melhor os sintomas e os possíveis impactos na produção de cacau.

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