Segundo informações obtidas, Gritzbach estava sendo ameaçado de morte pelo PCC e era o centro de uma guerra interna na facção. No momento em que desembarcou em Guarulhos, foi atacado por dois homens encapuzados que dispararam 10 tiros contra ele. Os atiradores fugiram do local em um veículo Gol preto e ainda não foram identificados.
Durante sua estadia em Alagoas, um fato chamou a atenção das autoridades. Funcionários de Gritzbach foram até um quiosque na praia para pegar uma sacola pequena que estava com um homem conhecido como ‘Alan’. A entrega foi feita ao motorista do delator e a um segurança, que é policial.
Dentro da sacola estavam joias, como pedras preciosas, colares, correntes, anéis, brincos, pulseiras e até um relógio Rolex. A polícia apreendeu o material e as investigações indicam que essas joias eram parte de um pagamento.
As circunstâncias que cercam a morte de Gritzbach ainda são nebulosas. Depoimentos divergem sobre onde ele teria sido reconhecido pelos devedores. Enquanto sua namorada afirma que ele foi reconhecido em São Miguel dos Milagres, em Alagoas, por um homem que o ameaçava, seu motorista diz que ele foi reconhecido no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares por um devedor de R$ 6 milhões.
A polícia de Alagoas está em busca do homem identificado como Alan, a fim de localizar o devedor de Gritzbach. Paralelamente, a polícia de São Paulo suspeita que esse mesmo devedor esteja envolvido em transações fraudulentas com criptomoedas. As investigações também analisam a conduta dos seguranças de Gritzbach durante sua chegada a São Paulo.
Em meio a esses detalhes perturbadores, a sociedade brasileira clama por respostas e justiça para o caso chocante que envolve um dos líderes do Primeiro Comando da Capital.