Violência no Rio: jovem mãe é morta em tiroteio durante corrida de aplicativo, deixando família em desespero e luto por sonhos destruídos.

Em um triste relato de dor e perda, Andréia Assis, sogra de Bárbara Elisa Yabeta Borges, descreveu sua nora como uma jovem excepcional, com um futuro promissor pela frente. Com a voz embargada, Andréia expressou a tristeza de ter perdido Bárbara, que foi fatalmente atingida por um tiro na cabeça durante um violento confronto na Linha Amarela, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro, na tarde dessa sexta-feira, nas proximidades da Vila do Pinheiro, no Complexo da Maré.

Bárbara estava dentro de um carro de aplicativo quando se viu no meio do fogo cruzado. O motorista também sofreu ferimentos, sendo atingido na mandíbula. Ele foi transportado para o Hospital Federal de Bonsucesso, onde passou por cirurgia e permanece internado em estado crítico. Infelizmente, Bárbara chegou ao hospital em estado gravíssimo e não conseguiu sobreviver aos ferimentos.

A Polícia Civil imediatamente acionou a perícia para investigar o ocorrido, e os agentes da 21ª DP (Bonsucesso) estão trabalhando em busca de esclarecer as circunstâncias do tiroteio, bem como identificar os responsáveis pela tragédia. Enquanto isso, familiares e amigos se reuniram no Instituto Médico-Legal (IML), onde a incredulidade e o desespero tomaram conta do ambiente. A sogra recordou que Bárbara tinha recentemente alcançado uma promoção em seu trabalho no banco e estava radiante com as pequenas vitórias do dia a dia.

Andréia ainda compartilhou que o filho, companheiro de Bárbara, estava viajando a trabalho em São Paulo quando soube da tragédia pelas notícias. Ao perceber que a localização de Bárbara estava sendo monitorada pelo GPS, horrorizou-se ao descobrir que sua companheira estava no hospital, e as expectativas eram de que ela apenas estivesse machucada – a realidade se revelou mais cruel quando souberam que ela chegou praticamente sem vida.

A jovem, que contava com 9,2 mil seguidores no Instagram e se apresentava com a frase “compartilhando a vida”, havia repostado uma reflexão do escritor Edgard Abbehusen sobre o valor das relações, propondo uma reflexão profunda sobre o que realmente importa na vida. A mensagem, publicada horas antes de sua morte, agora ressoa com um peso imenso para aqueles que a conheciam. A vida de Bárbara, marcada por planos e sonhos, foi abruptamente interrompida em meio à escalada da violência nas ruas do Rio de Janeiro, deixando um vazio imensurável na vida de seus entes queridos.

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