A Polícia Militar recebeu o chamado e, ao chegar ao local, deparou-se com uma cena preocupante: a porta da residência estava aberta e os gritos desesperados da mulher eram facilmente audíveis. Os agentes, ao entrarem e se identificarem, conduziram a primeira abordagem separando o casal para ouvir os dois lados da história. O agressor confessou os atos, alegando ter “se alterado e se excedido” durante a discussão.
Em um relato comovente, a vítima revelou que essa não foi a primeira experiência de agressão que sofreu. Ela já havia registrado um boletim de ocorrência anteriormente, no dia 30 de novembro de 2024, o que aponta para um histórico de violência continuada e desamparo. O caso reforça a gravidade do problema de violência doméstica na sociedade atual e a importância de intervenções efetivas por parte das autoridades e da rede de apoio à mulher. A prisão do agressor é um passo necessário, mas põe em evidência a urgência de políticas públicas mais eficazes que previnam tais tragédias e protejam as mulheres de relacionamentos abusivos.