Violência contra motoristas de aplicativos em Alagoas: assassinatos e fraudes marcam um retrato inquietante da profissão em ascensão.

A Crescente Violência Contra Motoristas de Aplicativos em Alagoas: Uma Realidade Alarmante

Nos últimos anos, Alagoas tem vivenciado um aumento preocupante nos casos de violência envolvendo motoristas de aplicativos, levantando um alerta sobre a segurança desses trabalhadores. Em 2022, a tragédia da jovem motorista Amanda Pereira Santos, de apenas 27 anos, chocou a comunidade. Ela foi assassinada ao aceitar uma corrida entre as cidades de Rio Largo e Marechal Deodoro. O corpo de Amanda foi encontrado em uma área do bairro Benedito Bentes, em Maceió, enquanto seu veículo foi localizado abandonado nas proximidades. A investigação da Polícia Civil concluiu que ela foi vítima de latrocínio, e um dos criminosos foi preso após confessar o ato brutal.

Os episódios de violência não pararam por aí. Em março de 2024, Márcio Vieira Rocha, de 38 anos, teve um destino igualmente trágico. O motorista desapareceu após sair para uma corrida noturna. Sua esposa, aflita com a falta de notícias, utilizou um rastreador para localizar o carro alugado, culminando na descoberta do corpo de Márcio em um canavial entre os bairros Benedito Bentes e Cidade Universitária.

O cenário se agravou em julho de 2025, quando Elisberto dos Santos Silva, de 30 anos, foi assassinado em serviço, atingido por disparos no conjunto Jarbas Oiticica, em Rio Largo. O carro que dirigia perdeu o controle e colidiu contra um poste após os tiros. Curiosamente, essa tragédia aconteceu no mesmo dia em que Elisberto celebrava seu aniversário, marcando um fim violento e abrupto para um jovem cuja vida estava apenas começando.

Por outro lado, nem todas as histórias de motoristas giram em torno de tragédias fatais. Em um episódio curioso, a Polícia Civil prendeu Josivaldo dos Santos da Silva, que foi flagrado forjando o próprio sequestro e o incêndio do próprio carro em uma tentativa de fraudar o seguro, estimado em R$50 mil. As investigações revelaram que ele comprou gasolina, ateou fogo ao veículo e se feriu, criando uma narrativa falsa para justificar sua ação. Agora, Josivaldo responde por crimes como falsidade ideológica, comunicação falsa e estelionato.

Esses casos ilustram a complexidade da realidade enfrentada por motoristas de aplicativos em Alagoas. Enquanto alguns enfrentam os horrores da violência, outros se veem enredados em artifícios enganosos que não apenas ameaçam suas vidas, mas também a credibilidade da profissão. A crescente insegurança faz soar um alerta sobre a urgência de medidas que garantam a proteção desse grupo, que desempenha um papel essencial na mobilidade urbana.

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