VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER! – Vereadores de Maceió Pedem ao Congresso Penas Mais Severas para Agressores de Mulheres Frente ao Aumento da Violência



Na capital alagoana, um movimento de crescente indignação está levando vereadores a pressionarem o Congresso Nacional por mudanças urgentes na legislação que dita os rumos da punição a agressores de mulheres. Com o crescimento preocupante nos casos de agressão, estupro e feminicídio, a percepção de impunidade tem disparado alarmes entre os parlamentares de Maceió, que enxergam no endurecimento das leis uma solução plausível para mitigar a sensação de segurança dos agressores.

Este clamor foi evidenciado na sessão plenária mais recente, onde o vereador Thiago Prado trouxe à tona a trágica história de Maria Daniela Ferreira. A jovem, vítima de estupro e agressão brutal em Coité do Noia no ano passado, ainda sofre as consequências físicas e psicológicas do ataque. Seu agressor, cujo mandado de prisão foi apenas recentemente decretado, permanece foragido, nutrindo a frustração de familiares e legisladores com a lentidão do sistema.

Prado destacou a conclusão do inquérito policial em fevereiro, seguido pela denúncia do Ministério Público. Contudo, ele criticou a ineficácia da atual legislação, alvejando especificamente a Lei Maria da Penha por suas medidas cautelares que, segundo ele, não cumprem seu papel preventivo. O vereador fez um apelo para que o Legislativo municipal pressione o Congresso a revisar as penas para crimes de violência doméstica, estupro e feminicídio.

No mesmo tom, a vereadora Fátima Santiago endossou as observações de Prado, reiterando sua descrença na efetividade das medidas protetivas atuais. Ela não só clamou por penas mais severas a estupradores, como também sublinhou a necessidade de inovações tecnológicas para proteger as vítimas.

O vereador Samyr Malta, por sua vez, sugeriu a criação de um mecanismo online para que mulheres sob medida protetiva possam acionar rapidamente as autoridades. Ele propôs que aplicativos, como o WhatsApp, sejam integrados a soluções mais abrangentes, como o uso de tornozeleiras eletrônicas para agressores—a medida já aprovada pelo Senado em março.

Essas discussões no Legislativo municipal não só destacam a urgência de reformas legais mais eficazes, mas também refletem o desespero da comunidade por um sistema judiciário que verdadeiramente proteja suas mulheres e desencoraje novas violações.

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