As investigações conduzidas pelo delegado Bruno Emílio revelaram depoimentos cruciais de duas testemunhas que afirmam terem presenciado a cena do crime. Relata-se que as testemunhas estavam em companhia do casal, quando uma discussão entre os dois gerou tensão. As duas decidiram se afastar, mas, mesmo à distância, afirmam ter observado o momento em que o suspeito supostamente asfixiou a vítima e a arremessou na água.
Desmentindo as acusações, o suspeito permanece em custódia, alegando que Milene teria se afogado sem qualquer interferência de sua parte. Contudo, as autoridades tratam o caso com cautela, já que inicialmente parecia um caso de afogamento, mas evidências recentes indicam que pode ter ocorrido um ato deliberado de violência.
O relacionamento do casal era recente, com cerca de três meses de duração, mas já havia relatos de uma convivência marcada por conflitos. Em busca de respostas definitivas, uma perícia no corpo de Milene está prevista para confirmar as circunstâncias exatas de sua morte. Enquanto as investigações prosseguem, o caso lança luz sobre a gravidade e a urgência de combater o feminicídio e a violência de gênero na região e no país.