Violência contra a mulher: mais de 5 mil medidas protetivas de urgência foram solicitadas em Alagoas este ano



A violência contra a mulher é uma realidade que infelizmente persiste em nossa sociedade. De acordo com os dados revelados pela Coordenação das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, durante este ano foram requeridas 5.520 medidas protetivas de urgência no Estado de Alagoas, sendo que 2.933 apenas em Maceió.

Além disso, as estatísticas também apontam que 1.917 pessoas foram presas em todo o estado por envolvimento em casos de violência contra a mulher, com 545 dessas prisões ocorrendo na capital alagoana. Os crimes de maior incidência foram ameaça, lesão corporal, injúria, descumprimento de medida protetiva e difamação. A faixa etária predominante das vítimas foi de 20 a 29 anos, representando 31% de todas as ocorrências.

A coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, delegada Ana Luíza Nogueira, destacou que o alto número de requerimentos de medidas protetivas de urgência reflete a maior confiança da sociedade nos órgãos de segurança pública e a menor tolerância das vítimas com relação à violência doméstica. Ela ressaltou que crimes de menor intensidade, como ameaça, representam a maioria das ocorrências, o que indica uma menor tolerância aos crimes contra as mulheres que estão tentando romper o ciclo da violência.

Outro ponto importante levantado pela delegada foi a faixa etária predominante das vítimas, entre 20 e 29 anos, o que sugere que as novas gerações estão mais conscientes dos direitos das mulheres. Em suma, os dados apresentados revelam tanto um aumento na denúncia e busca por proteção, quanto uma mudança de mentalidade, com as vítimas demonstrando menor tolerância e maior determinação para romper com o ciclo de violência.

A delegada Ana Luíza Nogueira enfatizou a importância de políticas públicas e ações de conscientização para combater esse grave problema social, que ainda persiste em nosso meio. Portanto, é fundamental que a sociedade continue engajada na luta contra a violência doméstica e que as autoridades atuem de forma efetiva para proteger e garantir a segurança das mulheres.

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