Quatro mulheres foram vítimas de violência doméstica nesse domingo (14) em Maceió. Os casos foram registrados, em horários distintos, nos bairros de Cidade Universitária, Levada e Tabuleiro do Martins. Todos os agressores eram companheiros das vítimas e foram presos.
O primeiro caso aconteceu por volta das 16h42 no bairro da Cidade Universitária, nas proximidades de uma oficina mecânica. Vizinhos acionaram a Polícia Militar (PM) depois que escutaram gritos dentro da casa da vítima. A mulher informou a guarnição que foi agredida com chutes pelo companheiro que morava no bairro do Village Campestre.
Levada
No segundo caso, registrado por volta das 17h, um usuário de drogas e álcool agrediu a esposa e a própria filha. De acordo com a vítima, o autor teria caído e machucado a mão e o rosto. Os três foram encaminhados ao Hospital Geral do Estado (HGE) para tratar os ferimentos.
Tabuleiro do Martins
Os dois últimos casos ocorreram no Tabuleiro do Martins. O primeiro aconteceu nas proximidades de uma Farmácia do Trabalhador. Segundo informações da vítima, seu esposo a agrediu e para defendê-la o filho do casal deu um soco no pai. Quando a guarnição chegou ao local, por volta das 19h24, havia muita gente na rua presenciando a confusão.O agressor também teria ameaçado o filho e empurrado uma de suas filhas que caiu com o impacto do empurrão.
O último foi registrado por volta das 22h em uma casa nas proximidades do Instituto Médico Legal (IML). Uma guarnição do 5° Batalhão de Polícia Militar (BPM) estava atendendo uma ocorrência quando um adolescente abordou os militares e denunciou que sua mãe estava sendo agredida pelo seu padrasto.
Chegando ao local, os militares encontraram o acusado bastante agressivo. A vítima informou aos policiais que não era a primeira vez que tinha sido agredida e que o homem – que era usuário de drogas – estava sob o efeito de entorpecentes. Ela também afirmou que queria prestar queixa.
Os quatro agressores foram detidos e encaminhados à Central de Flagrantes I, no bairro do Farol, onde foram autuados com base na Lei Maria da Penha. As identidades dos envolvidos foram preservadas e não há mais informações sobre o estado de saúde das vítimas.