Segundo declarações da Polícia Civil, a vítima relatou que o casal estava junto há cerca de um ano. O ato violento aconteceu durante as primeiras horas da madrugada, quando a mulher acordou com o suspeito em cima dela, apertando seu pescoço com as duas mãos e ameaçando sua vida.
Após conseguir se desvencilhar da tentativa de esganadura, a mulher foi brutalmente agredida com golpes de cabo de vassoura, resultando em vários hematomas espalhados pelo corpo. Não contente com a violência física, o agressor ainda trancou todas as portas da residência e escondeu as chaves, proibindo a mulher e seus filhos de deixarem o local.
O cenário tornou-se ainda mais angustiante devido à presença de duas crianças menores de idade. Um dos filhos da vítima é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que aumenta a gravidade da situação de estresse e vulnerabilidade para a família. A mulher e as crianças ficaram aproximadamente oito horas em cárcere privado até que a situação pudesse ser controlada.
A chegada dos agentes de segurança pública foi crucial para a libertação da família. O agressor, diante da presença policial, eventualmente se rendeu sem maiores conflitos. Ele foi imediatamente encaminhado para a 6ª Delegacia Regional de Polícia em São Miguel dos Campos, onde foi autuado por uma série de crimes, incluindo tentativa de feminicídio, cárcere privado e violência psicológica.
O caso ressalta a urgência em abordar e combater a violência doméstica, um problema silencioso que afeta milhares de famílias. A ação rápida das autoridades pode ter salvado a vida da mulher e de seus filhos, mas ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que vítimas de violência tenham acesso a meios de proteção eficazes. A comunidade de Campo Alegre agora espera que a justiça seja rigorosa e que medidas de apoio à vítima e seus filhos sejam implementadas para ajudar na recuperação física e psicológica após um episódio tão traumático.
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