Vigilância Sanitária interdita restaurante japonês em Maceió por condições insalubres e falta de segurança na manipulação de alimentos.

A Vigilância Sanitária de Maceió realizou, na última terça-feira, a interdição de um restaurante de comida japonesa situado no bairro Barro Duro. A decisão foi tomada após uma fiscalização minuciosa que revelou uma série de irregularidades potencialmente prejudiciais à saúde dos clientes.

Durante a inspeção, os agentes encontraram condições alarmantes nas instalações do restaurante. As paredes da área de preparo estavam mofadas, evidenciando uma falta de manutenção sanitária adequada. Para agravar a situação, a presença de baratas foi identificada, o que levanta sérias preocupações sobre a higiene do local. Além disso, a fiscalização apontou a ausência de um certificado que comprove o controle de pragas, um documento essencial para garantir a segurança alimentar. Outro ponto criticado foi o uso inadequado de equipamentos de preparo, e, para piorar, alguns funcionários estavam trabalhando sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que são fundamentais para prevenir contaminações durante a manipulação dos alimentos.

Em decorrência dessas irregularidades, o restaurante foi autuado e enfrentará um processo administrativo que poderá resultar em penalidades severas. Em caso de reincidência, a multa pode variar de R$ 180 a até R$ 38 mil. O estabelecimento tem um prazo de 90 dias para corrigir as falhas identificadas e solicitar a reabertura, comprometendo-se a restaurar as condições de segurança e higiene exigidas pela Vigilância Sanitária.

Vale destacar que a população também desempenha um papel crucial na manutenção da saúde pública. A Vigilância Sanitária disponibiliza canais de comunicação para que denúncias sobre situações similares possam ser feitas. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (82) 3312-5495, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, ou ainda pelo WhatsApp (82) 98705-0730, disponível 24 horas por dia. O anonimato do denunciante é garantido, incentivando a participação da comunidade na luta por um ambiente alimentar mais seguro. A situação é um alerta sobre a importância da fiscalização rigorosa e da responsabilidade dos estabelecimentos na garantia de qualidade e segurança aos consumidores.

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