De acordo com o chefe da Vigilância Sanitária Municipal, Airton Santos, os locais interditados eram responsáveis por manter carrinhos de alimentos perecíveis, como milho, pastéis e cana-de-açúcar, de forma inadequada, expondo os produtos a riscos de contaminação devido à falta de refrigeração apropriada. Essa situação é ainda mais preocupante quando se considera o potencial para a propagação de doenças alimentares entre os consumidores.
Além das falhas no armazenamento dos alimentos, os fiscais identificaram um ambiente de higiene precária, onde restos de alimentos, madeiras e entulhos estavam acumulados. Esses fatores contribuem para a proliferação de insetos e roedores, aumentando o risco sanitário nas proximidades. A presença de esgoto a céu aberto e vazamentos nos estabelecimentos também foi detectada, agravando ainda mais a situação.
Os proprietários dos estabelecimentos interditados receberam um prazo de 30 dias para se adequar às normas sanitárias e solicitar a reabertura. Caso não cumpram as exigências estabelecidas pelas autoridades, podem enfrentar penalidades financeiras que variam entre R$ 180 e R$ 38 mil.
Esta ação da Vigilância Sanitária enfatiza a necessidade de garantir um padrão mínimo de segurança alimentar e saúde pública, promovendo assim melhores condições para a população local. A fiscalização continua sendo um instrumento crucial no combate à informalidade no setor alimentício e na preservação da saúde da comunidade.