Entre as condições precárias encontradas pela equipe de fiscalização, destacou-se o armazenamento inadequado de produtos, que foram mantidos sem o devido controle de temperatura. Essa prática contraria as normas estabelecidas para a segurança alimentar e pode colocar a saúde dos consumidores em risco. Além disso, a presença de baratas nas instalações do comércio levantou questões sérias sobre a higiene do local. A falta de um certificado de controle de pragas e a ausência de cursos de boas práticas para os funcionários foram outros problemas identificados durante a operação.
Como resultado, a empresa foi autuada e seus responsáveis enfrentarão um processo administrativo. As penalidades para tais irregularidades podem variar significativamente, com multas que vão de R$ 180 a impressionantes R$ 38 mil, dependendo da gravidade das condições encontradas.
A Vigilância Sanitária reforçou a importância da denúncia por parte da população. Para isso, disponibiliza dois canais de contato: o telefone (82) 3312-5495, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e um WhatsApp que atende 24 horas pelo número (82) 98752-2000. A confidencialidade das denúncias é garantida, permitindo que os cidadãos relatem irregularidades sem receios de represálias.
Esse episódio destaca a necessidade de um olhar atento por parte das autoridades e da população em geral sobre as condições sanitárias dos estabelecimentos que lidam com produtos essenciais. O enfoque na segurança alimentar e na saúde pública deve ser uma prioridade para todos, e a atuação da Vigilância Sanitária é fundamental para garantir que normas adequadas sejam seguidas e que os consumidores possam contar com serviços seguros e de qualidade.
