Influenciadores conhecidos no estado, como Babal Guimarães e Rico Melquíades, foram destacados entre os alvos da operação. Em decorrência, além dos bens materiais retidos, suas contas em plataformas de redes sociais também foram suspensas até nova ordem judicial. A estratégia da Polícia Civil prevê que, se necessário, os bens apreendidos sejam leiloados para compor um fundo designado a reparar danos às vítimas dos jogos ilegais.
O delegado Lucimério Campos mencionou que, até o momento, nenhum suspeito foi preso; entretanto, alguns foram levados à delegacia para prestar depoimentos devido à promoção das BETs ilegais no período que antecedia a operação. Para esses indivíduos, foi emitido um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO). A investigação segue agora para o Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal (Gaesf), onde o promotor natural analisará o inquérito.
Por sua vez, o delegado Sidney Tenório enfatizou que o principal objetivo da operação foi interromper a divulgação dessas atividades ilegais por influenciadores digitais. Ele alertou sobre a continuidade de operações desse tipo, mencionando a possibilidade de futuras intervenções caso a promoção dos jogos ilegais persistisse. Tenório ainda orientou aos influenciadores o cuidado em verificar, por meio do Ministério da Fazenda, a autorização formal para a divulgação de qualquer jogo, destacando que qualquer permissividade poderia resultar na necessidade de novas operações, como possíveis Game Over 3, 4 ou 5.