A situação chegou até a ginasta americana Simone Billes, que se pronunciou sobre o caso. Ela afirmou ter enviado um vídeo de apoio à menina e destacou que não há espaço para racismo no esporte.
O incidente ocorreu durante o GymSTART, um evento organizado pela Gymnastics Ireland, em Dublin. A instituição divulgou um comunicado oficial nesta sexta-feira, informando que o caso foi trazido à sua atenção pelos pais da criança. Em agosto, foi realizada uma mediação para tratar do assunto.
No comunicado, a Gymnastics Ireland afirmou ter entrado em contato imediatamente com a família para expressar preocupação e tranquilizá-los de que o incidente estava sendo investigado. Segundo a instituicão, o funcionário responsável pela entrega das medalhas reconheceu que seu comportamento não foi aceitável, mas ressaltou que não houve intenção em discriminar a atleta.
De acordo com o comunicado, ao perceber o erro, o funcionário corrigiu imediatamente a situação e garantiu que a ginasta recebesse sua medalha antes de deixar o local da competição.
Esse caso levanta diversos questionamentos sobre ação racista e a importância de combater o preconceito no esporte, um ambiente que deveria ser inclusivo e incentivar a diversidade. A ginástica, assim como outras modalidades esportivas, deve ser um espaço em que todas as crianças, independentemente de sua cor de pele, tenham a mesma oportunidade de brilhar e ser reconhecidas por seus talentos e esforços.
Não é aceitável que uma atleta seja ignorada e excluída de uma premiação apenas por causa da cor de sua pele. É fundamental que medidas sejam tomadas para que situações como essa não se repitam, e que haja uma ampla conscientização sobre o racismo no esporte, a fim de promover uma mudança real e inclusiva.