Vice-presidente do PT critica favoritismo de Edinho Silva para presidência do partido e defende nomes do Nordeste e Minas Gerais.



O vice-presidente nacional do PT, deputado federal Washington Quaquá, fez duras críticas ao prefeito de Araraquara, Edinho Silva, classificando-o como “puxa-saco”, “perdedor” e “assecla”. Segundo Quaquá, a possível ascensão de Edinho à presidência do partido a partir de 2025 seria uma “escolha errada” para o PT.

Em entrevista, Quaquá afirmou que Edinho Silva representaria mais um seguidor no Planalto, cercando o presidente Lula de puxa-sacos, o que não seria benéfico para a legenda. Ele destacou a derrota de Edinho nas eleições municipais deste ano em Araraquara, enfatizando que essa derrota não o credenciaria a presidir o partido, que precisa de um líder com “altivez e tamanho”.

A fraca performance do PT em São Paulo, onde apenas quatro prefeitos foram eleitos, contribuiu para enfraquecer a posição de Edinho, abrindo espaço para representantes do Nordeste. Além dele, outros nomes como José Guimarães, Reginaldo Lopes e Paulo Okamotto são cotados para assumir a presidência do partido.

Quaquá ressaltou a importância de um presidente forte para o PT, capaz de reorganizar o partido e ter um projeto de país. Ele finalizou destacando que Edinho não seria a melhor opção para o cargo, sugerindo José Guimarães e Paulo Okamotto como alternativas mais adequadas.

Procurado para comentar as declarações de Quaquá, Edinho Silva não se manifestou. A disputa interna pela presidência do PT promete ser acirrada, com diferentes nomes e estratégias em jogo. A escolha do novo presidente será realizada através de um Processo de Eleições Diretas, com votos diretos dos filiados do partido.

A possível mudança na liderança do PT é um tema relevante e estratégico para o futuro do partido, especialmente diante do cenário político atual e da necessidade de fortalecer a legenda para os próximos desafios eleitorais. A decisão final sobre quem será o novo presidente do PT terá repercussões significativas na condução e representatividade do partido nos próximos anos.

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