Vice-premiê sérvio critica sanções dos EUA e afirma: ‘Convicções não se vendem’



Aleksandar Vulin, vice-primeiro-ministro da Sérvia, expressou suas preocupações sobre as sanções impostas pelos Estados Unidos, afirmando que essas medidas têm complicado sua trajetória política e dificultado a comunicação com colegas ocidentais. Durante a II Conferência Internacional sobre Segurança Eurasiana, Vulin destacou que as consequências das sanções não são novas para ele, já que havia sido alertado previamente sobre os efeitos negativos que sua postura política poderia trazer. Em suas palavras, ele sublinhou que “nenhuma política, nem convicções estão à venda”.

O político sérvio ressaltou seu empenho em melhorar as relações entre a Sérvia e a Rússia, enfatizando a importância da parceria bilateral. Vulin afirmou que a Sérvia está satisfeita com os equipamentos militares adquiridos da Rússia e revelou planos para integrar um hub de gás russo na Turquia, ação que reforça o seu alinhamento estratégico com Moscou. Ele se posicionou fortemente contra as pressões ocidentais, declarando que sua lealdade à sua política e crenças não será abalada por sanções externas.

O vice-primeiro-ministro também comentou que, apesar das dificuldades, ele continuará a agir de acordo com suas convicções pessoais. Ele destacou a sua identidade como político sérvio, desassociando-se da narrativa que o rotula como “agente russo”. Vulin se disse consciente dos desafios que enfrenta, mas reafirmou que o que realmente importa é a integridade de suas ações e crenças.

As declarações de Vulin refletem não apenas uma resistência pessoal às pressões exteriores, mas também um contexto mais amplo das relações internacionais, onde países que flertam com parcerias não ocidentais frequentemente se veem alvos de sanções e restrições. A postura do vice-primeiro-ministro contrasta com a posição dos países ocidentais e levanta questões sobre como essas interações modelam o futuro político da Sérvia. Assim, ele se apresenta como um defensor firme da soberania sérvia, mesmo em face de adversidades impostas pela comunidade internacional.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo