A relação entre Pampolha e Castro foi abalada após o vice migrar do União Brasil para o MDB. Em março, ele foi demitido por Castro da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, alegando ter sido alvo de “punição política”. Pampolha discordou dos rumos do governo, mesmo respeitando a decisão. A troca de partido e os desentendimentos geraram estresses entre os dois, evidenciado em episódios como durante as enchentes na Região Metropolitana do Rio.
Eleito pela primeira vez em 2010 como o deputado mais jovem da história da Alerj, Pampolha se reelegeu em 2014 e 2018. Em 2022, lançou sua candidatura para o quarto mandato, mas renunciou para se tornar vice-governador de Castro. Com base eleitoral na zona oeste do Rio, Pampolha já atuou como secretário de Estado do Esporte, Lazer e Juventude durante a gestão Pezão e como secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade no governo de Castro.
Além disso, Pampolha votou favoravelmente pela soltura de deputados acusados na Operação Cadeia Velha e apoiou a nomeação de Domingos Brazão no Tribunal de Contas do Estado, mesmo sendo posteriormente preso por ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018. Seu envolvimento em polêmicas e processos judiciais tem marcado sua trajetória política no estado do Rio de Janeiro.









