De acordo com Fabiana, os cães possuem uma audição extremamente sensível, capaz de detectar frequências de até 45.000 Hz, quase o dobro da capacidade humana. Essa sensibilidade explica as reações intensas dos animais aos estampidos dos fogos de artifício. O medo e o estresse desencadeados pelos ruídos ativam processos fisiológicos no organismo dos pets, como aumento da frequência cardíaca, tremores, salivação excessiva e comportamentos de fuga, podendo levar a situações graves, como paradas cardiorrespiratórias em animais com problemas cardíacos.
A veterinária alerta para os sinais de estresse nos animais, que incluem tremores, taquicardia, salivação, comportamento de fuga e busca por esconderijos. Para proteger os pets durante a queima de fogos, Fabiana recomenda criar um ambiente seguro e tranquilo, com música ambiente ou barulho branco para abafar os sons externos. Além disso, é importante manter os animais identificados com placas ou microchips, para facilitar a localização em caso de fuga.
Para amenizar os sintomas de estresse nos pets, recursos como calmantes naturais, feromônios e roupas compressivas podem ser utilizados, sempre com orientação veterinária. Em casos mais graves, o uso de medicamentos pode ser necessário, mas deve ser feito sob supervisão profissional. A adoção de fogos silenciosos é uma prática de empatia e responsabilidade, permitindo que todos, humanos e animais, celebrem as festas com saúde e bem-estar, como destaca Fabiana Volkweis.
Portanto, diante dos impactos negativos que os fogos de artifício podem causar nos animais de estimação, é fundamental que os tutores estejam atentos e adotem medidas para garantir o bem-estar e a segurança de seus pets durante as celebrações de fim de ano.