O carro, que estava sendo utilizado por criminosos, apresentava diversas avarias e estava com as portas trancadas, o que exigiu uma perícia minuciosa em duas etapas. O perito criminal Adriano Rocha, do Instituto de Criminalística, foi responsável pela realização da perícia de constatação, coletando fragmentos de impressão digital e material biológico na estrutura externa do veículo.
Como as chaves do carro não estavam disponíveis, a perícia precisou ser complementada na Central de Flagrantes, onde foram coletados outros indícios, como um copo descartável, uma fonte de celular, além de mais material biológico e fragmentos de impressão digital. Todos esses vestígios serão cruciais para tentar identificar os criminosos responsáveis pelo uso do veículo.
O perito explicou que os fragmentos papilares serão confrontados com o banco de dados do Instituto de Identificação, enquanto o material biológico passará por análises no Laboratório de Genética Forense para confrontação com possíveis suspeitos. O trabalho em conjunto de diferentes áreas da Polícia Científica é fundamental para o sucesso das investigações e a punição dos responsáveis por atos criminosos. Este é mais um exemplo do compromisso e da dedicação da equipe responsável por trazer justiça à sociedade alagoana.
