Vereadores pedem para anular assinaturas em CPI que mira padre Júlio Lancellotti e ONGs no centro de São Paulo



Na última terça-feira, três vereadores de São Paulo pediram para retirar suas assinaturas do requerimento que pedia a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria a atuação do padre Júlio Lancellotti e de organizações não governamentais (ONGs) no centro da cidade. Os vereadores em questão são Sidney Cruz (Solidariedade), Thammy Miranda (PL) e Xexéu Tripoli (PSDB).

Thammy Miranda argumentou que foi vítima de “fake news”, afirmando que em nenhum momento o nome do padre foi mencionado no requerimento, que foi proposto por Rubinho Nunes, vereador do União Brasil. O filho da cantora Gretchen também elogiou o trabalho de Júlio Lancellotti e afirmou que não teria assinado o requerimento se soubesse que o padre seria investigado.

Já Sidney Cruz enfatizou que o requerimento para a criação da CPI não mencionava o nome do padre, justificando assim o seu pedido para retirar a assinatura.

O vereador Xexéu Tripoli também anunciou que irá pedir para retirar sua assinatura, porém, ele negou ter sido enganado por Rubinho Nunes, afirmando ter assinado o requerimento conforme estava escrito.

Ao todo, o requerimento de criação da CPI das ONGs reuniu 22 assinaturas, porém, com as desistências dos vereadores, serão 19. O vereador Rubinho Nunes destacou que o objetivo da CPI é investigar as ONGs que exploram a miséria no centro de São Paulo, e não especificamente investigar o padre Júlio Lancellotti.

Por outro lado, Rubinho chamou o padre de “picareta” e minimizou a desistência dos três vereadores, afirmando que outros parlamentares pretendem apoiar a iniciativa, mas estão adiando suas decisões devido à pressão da militância contrária à criação da CPI.

A situação permanece em constante evolução, com a polêmica em torno da CPI das ONGs e a participação do padre Júlio Lancellotti ainda sendo objeto de discussões acaloradas na Câmara Municipal de São Paulo.

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