Helenildo Neto, por sua vez, emitiu um Direito de Resposta negando a responsabilidade pela situação e ressaltando que o CSE vem enfrentando processos trabalhistas ao longo de várias gestões, tanto antes quanto depois de sua passagem como presidente do clube. Ele destacou que o clube possui aproximadamente R$ 500 mil em ações trabalhistas e que existe um acordo judicial para destinar parte da receita do clube para o pagamento dessas dívidas.
Além disso, o ex-presidente do CSE esclareceu que o bloqueio na CBF corresponde a apenas um dos vários processos em curso contra o clube. Atualmente, existem 19 ações trabalhistas ativas no Tribunal Regional do Trabalho de Alagoas, sendo apenas três referentes ao período em que ele esteve à frente do CSE.
Helenildo Ribeiro trouxe à tona um caso específico em que o clube foi condenado a pagar quase R$ 200 mil devido à demissão do técnico do time no vestiário após um jogo, supostamente ordenada pelo então prefeito da cidade, que não possuía vínculo formal com o clube. O ex-presidente também criticou a atual gestão municipal por não apoiar financeiramente o clube, afirmando que isso impacta negativamente na administração do presidente atual.
Por fim, Helenildo Neto acusou a falta de apoio ao CSE de ter motivações políticas, sugerindo que a prefeitura não estaria interessada na continuidade do atual presidente do clube, deixando de destinar recursos devido a questões pessoais. O impasse entre a diretoria do CSE e o ex-presidente continua gerando repercussão, enquanto o clube se prepara para disputar a Copa do Brasil com parte da cota comprometida pelo bloqueio determinado pela CBF.