Em um discurso inflamado, Pedro Rousseff descreveu os gastos como um “absurdo”, afirmando que os dois parlamentares estariam, segundo suas palavras, “foragidos da Justiça brasileira.” O vereador enfatiza que é inaceitável que tais quantias sejam desembolsadas em nome de políticos sob investigação, especialmente enquanto eles permanecem fora do país, arrecadando dinheiro público—uma situação que, para ele, escandaliza a ética política.
Pedro Rousseff anunciou suas intenções de mobilizar a base do PT para pressionar o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados a tomar uma providência drástica: a cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro. O processo contra o deputado está previsto para ser analisado ainda nesta semana, o que gera uma expectativa em torno do desfecho desse acirrado debate político.
“Nosso objetivo é extirpar a farra do dinheiro público. Ele precisa voltar ao Brasil, não como parlamentar, mas para enfrentar as consequências de seus atos”, afirmou o vereador em uma clara demonstração de indignação quanto à utilização de verbas da União para custear viagens de políticos que estão sendo investigados.
Esse movimento do vereador reflete uma crescente insatisfação popular e política em relação ao uso da máquina pública, posicionando a militância petista em um papel de vigilância e mobilização contra práticas que, para muitos, extrapolam os limites da moralidade e da responsabilidade fiscal. A repercussão dessa convocação e os próximos passos do caso de Eduardo Bolsonaro podem, portanto, provocar ecos significativos no cenário político nacional.