Vereador ex-presidente da Câmara de São José da Laje tem R$ 400 mil bloqueados por inadimplência na compra de retroescavadeira.

O vereador Ricardo Claudino, ex-presidente da Câmara de São José da Laje, voltou a ser alvo de problemas legais após a Polícia Federal realizar sua prisão em 2024. Dessa vez, o Banco do Nordeste solicitou o bloqueio de R$ 400 mil em suas contas devido a inadimplência na compra de uma retroescavadeira. Além do vereador, a empresa Oliveira Construções Eireli – ME, da qual ele é sócio, e Felipe Berto Cardoso, apontado como possível testa de ferro, também estão envolvidos na ação judicial.

Ricardinho Claudino já é conhecido da Justiça, tendo sido preso em flagrante em 2024 por posse ilegal de arma durante a 2ª fase da Operação Paralelogramo da Polícia Federal, que investigava a extração ilegal de minérios na Terra Indígena Wassu-Cocal, em Joaquim Gomes. Na ocasião, foram encontradas munições de uso exclusivo das Forças Armadas e o vereador concordou em pagar uma multa após um acordo com o Ministério Público.

A operação conduzida pela 7ª Vara Federal de União dos Palmares desvendou a existência de uma pedreira clandestina operando em território indígena, com a empresa envolvida vendendo pedras extraídas ilegalmente, o que pode configurar crimes como usurpação de bens da União e dano ao patrimônio público.

Além disso, o vereador tem em seu histórico a suposta participação no homicídio de Ítalo, filho de Papinha, denunciado publicamente pelo candidato a vereador Sargento Feitosa. O pedido de bloqueio de bens está sob análise da Justiça de São José da Laje, evidenciando a complexidade dos problemas legais enfrentados pelo político. A situação de Ricardo Claudino necessita de um acompanhamento cuidadoso, visto a gravidade das acusações que recaem sobre ele e suas empresas.

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