O local abriga importantes serviços de segurança e saúde, incluindo o CAPS II Dr. Rostan Silvestre, a Delegacia da Mulher, conhecida como Maria da Penha, e a Delegacia de Turismo. No entanto, o Estado considera o terreno “sem função social”, uma afirmação que gerou revolta entre os presentes na sessão.
“É um absurdo que o patrimônio público, que deve ser do povo, esteja sendo tratado como um ativo a ser utilizado em favor de interesses privados. Isso é desrespeitoso com a inteligência e a dignidade da sociedade alagoana”, afirmou Neto Andrade em seu pronunciamento. O vereador se manifestou em favor da transparência e pediu uma investigação rigorosa sobre a negociação que envolve o terreno, além de exigir a devolução imediata à Prefeitura, conforme estipulado no termo de comodato.
Andrade também enfatizou a importância dos serviços prestados nas instalações do terreno. O CAPS, por exemplo, atende cerca de 5 mil usuários, enquanto a Delegacia da Mulher tem sido crucial no combate à violência, tendo registrado, até 2024, 3.126 casos de violência contra mulheres e mais de 3.500 medidas protetivas em Maceió.
“É inconcebível que o Estado classifique uma delegacia que protege mulheres vítimas de violência como um equipamento sem função social. Isso simplesmente não faz sentido!”, exclamou o vereador, expressando sua preocupação com a desvalorização dos serviços que atuam em defesa de grupos vulneráveis.
Neto Andrade finalizou seu discurso reafirmando seu compromisso em defender o patrimônio público e a necessidade de garantir os direitos da população maceioense, uma luta que, segundo ele, deve ser constante em busca de justas soluções para a sociedade.
