Segundo Canuto, uma enfermeira informou que apenas dois médicos estavam atendendo e que ambos estavam em situações de emergência. No entanto, um acompanhante de paciente contestou essa informação, o que fez com que o vereador seguisse a funcionária para verificar a situação. Ele afirmou que o primeiro médico estava mexendo no celular e, ao chegar na sala vermelha, questionou se havia alguém atendendo, logo em seguida fechando a porta e saindo.
A prefeitura de Felício dos Santos alega que, no momento da invasão de Canuto, estava sendo realizado um atendimento de emergência a um paciente de 93 anos que acabou falecendo. Ainda de acordo com a prefeitura, a atitude do vereador foi injustificada e vil, não demonstrando empatia diante da situação delicada.
Canuto, por sua vez, destacou que não agrediu fisicamente ninguém, apenas verbalmente, e que estava cumprindo seu papel de fiscalizar os serviços prestados. Ele alegou que a história foi distorcida e que é seu dever verificar se os funcionários estão desempenhando suas funções de forma adequada.
A ação de Wladimir Canuto gerou tumulto na UBS e desestabilizou a equipe, conforme informou a prefeitura. Mesmo diante do falecimento do paciente, o vereador não demonstrou empatia, o que revoltou os familiares e pacientes presentes no local. A situação continua sendo investigada e promete gerar mais desdobramentos nos próximos dias.