Bebeto não hesitou em relembrar o ataque devastador promovido pelo Hamas em outubro de 2023, no qual militantes invadiram Israel, resultando na morte de mais de 1.400 pessoas, incluindo crianças, idosos e pessoas com deficiência. Em sua análise, o vereador afirmou que as ações terroristas não faziam distinção entre inocentes e que apoiar a Palestina implicaria em apoiar esse tipo de violência. “Crianças, idosos, deficientes, eles não queriam saber o que estava pela frente e mataram pessoas inocentes. Defender a Palestina é defender esse tipo de ação”, expressou, mostrando sua indignação.
As críticas de Caio Bebeto se estenderam ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (SINTEAL), que esteve entre os organizadores da manifestação. Ele questionou a relevância do foco do sindicato, levando em conta os desafios enfrentados pela educação no Estado. Em tom irônico, o vereador perguntou: “Será que o SINTEAL não tem nada mais importante para reivindicar? Será que a educação de Alagoas está tão boa assim para eles estarem falando sobre Palestina?”.
Essas afirmações evidenciam uma polarização crescente em relação à questão palestina, refletindo a complexidade dos debates sobre solidariedade internacional e as prioridades locais, particularmente em tempos em que a educação muitas vezes enfrenta sérios desafios. As reações à crítica de Bebeto, tanto positivas quanto negativas, destacam o impacto que a política internacional pode ter em discussões locais, especialmente em contextos sensíveis como a educação.
O cenário se mostra tenso, com a crescente necessidade de um diálogo construtivo que não apenas aborde as preocupações globais, mas que também mantenha o foco nas realidades que afetam diretamente a população local. A postura do vereador pode ser vista como um reflexo de um embate maior envolvendo valores, prioridades e responsabilidades sociais numa era de crises interligadas.