Empregos destacou que o governo estadual comunicou sua falta de interesse em manter o mercado no imóvel em questão. Ele enfatizou que, caso a desocupação não ocorra de forma voluntária até a data limite, o Estado pode recorrer a ações legais para retomar o espaço, o que poderia resultar em severas consequências financeiras para os trabalhadores. Em sua manifestação, o vereador expressou seu descontentamento e indignação, referindo-se à situação como “um absurdo” e afirmando que não se poderia permanecer em silêncio diante de tal “atrocidade”, que ameaçaria a estabilidade de centenas de famílias.
Além disso, o vereador utilizou a oportunidade para criticar outras decisões tomadas pelo Executivo estadual que, na sua avaliação, contribuem para a deterioração dos serviços públicos. Ele mencionou o fechamento da maternidade de Santo Antônio e dos ambulatórios Nenhuma Bulhões e Noélia Lessa, reiterando que o governo não forneceu informações claras sobre o futuro desses imóveis, limitando-se a comunicar que não tem mais interesse em mantê-los.
A comunidade local se mostra preocupada com as implicações que essas decisões podem ter sobre o emprego e a saúde pública na capital alagoana. O fechamento do Mercado do Jaraguá, que é um ponto tradicional de comércio e cultura, não só comprometeria a renda de trabalhadores, mas também poderia desestabilizar o ambiente econômico e social da região. A situação exige um diálogo entre as partes envolvidas, visando soluções que protejam os interesses da população e dos trabalhadores atingidos.
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