Essa fala provocou uma reação imediata da equipe da vereadora, que solicitou a abertura de um inquérito criminal por injúria transfóbica. Vale ressaltar que a injúria transfóbica é considerada um crime, com pena de dois a cinco anos de reclusão. O Ministério Público (MP) ficará responsável por investigar o caso e tomar as medidas cabíveis.
No discurso proferido pelo vereador, ele ressaltou que, apesar de chamar a vereadora de “vereadora” por respeito, no debate de gênero não poderia deixar de afirmar que, biologicamente, a vereadora é homem. Pavanato defendeu que, mesmo que uma pessoa transexual se identifique como mulher, biologicamente ela ainda continua sendo homem. O vereador ainda argumentou sobre a desproporcionalidade de forças em um confronto físico, citando um exemplo onde a questão biológica seria determinante.
Diante dessa controvérsia, a sociedade e os órgãos competentes ficam atentos para analisar e debater esse tema tão delicado e relevante. A discussão sobre identidade de gênero, respeito e tolerância ganha ainda mais destaque diante de situações como essa, que demonstram a necessidade de ampliar o debate e buscar o respeito à diversidade.
Ainda não há posicionamento oficial dos envolvidos sobre as próximas ações a serem tomadas, mas é possível prever que esse episódio terá desdobramentos e gerará discussões importantes dentro e fora do cenário político municipal de São Paulo. A sociedade acompanha atenta para ver como esse caso será conduzido e quais serão as consequências para os envolvidos.