Venezuelanos votam a favor da criação de novo estado em região disputada com a Guiana por território rica em petróleo



Em uma consulta realizada neste domingo, os venezuelanos se posicionaram a favor da criação de um novo estado na região de Esequibo, na Guiana. A área rica em petróleo é motivo de disputa entre os dois países.

Segundo a autoridade eleitoral da Venezuela, Elvis Amoroso, mais de 95% dos eleitores aprovaram as 5 questões feitas pelo governo. Ele afirmou que pelo menos 10,5 milhões de votos foram favoráveis à anexação do território de Esequibo pela Venezuela. Atualmente, o país possui cerca de 20 milhões de eleitores.

Embora o referendo tenha caráter consultivo, ou seja, o resultado não autoriza a Venezuela a anexar a região, foi uma forma de o governo tentar obter apoio para reivindicar o território do país vizinho.

Esequibo representa 70% da Guiana e é uma área que, em sua maioria, é composta por florestas e faz fronteira com a Venezuela e o Brasil. A disputa entre Venezuela e Guiana pela área existe há mais de um século. Vale ressaltar que o território da Guiana pertencia ao Reino Unido até 1966, e a tensão aumentou quando, em 2015, foi descoberto petróleo na região.

O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, tem mantido um diálogo constante entre os dois países em busca de uma solução pacífica para o impasse.

A área rica em petróleo é um fator que eleva a importância desse conflito e é fundamental para o futuro econômico dos países envolvidos. A descoberta de recursos naturais valiosos na região de Esequibo torna a disputa ainda mais complexa e delicada.

Além disso, a região também é estrategicamente importante por sua localização geográfica e suas riquezas naturais. Portanto, a busca por uma solução pacífica e diplomática para essa disputa é crucial para a estabilidade e segurança na América do Sul.

No entanto, a situação permanece incerta, com ambos os países defendendo suas reivindicações sobre Esequibo. A comunidade internacional também tem acompanhado de perto o desenrolar desse conflito e espera que uma resolução pacífica seja alcançada para o bem-estar de todos os envolvidos.

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