Durante a apresentação de um relatório sobre as operações das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), Padrino ressaltou a prontidão das forças venezuelanas, que estão monitorando tanto o espaço marítimo quanto o aéreo do país. Em suas palavras, ele alertou diretamente aos “imperialistas do Norte”, afirmando que, se os EUA ousarem pisar na Venezuela, o país estará pronto para lutar.
Essas declarações não são isoladas e refletem um clima de crescente tensão entre os dois países. Os Estados Unidos têm uma longa história de envolvimento na política venezuelana, o que alimenta um sentimento de desconfiança nas autoridades locais. O governo venezuelano tem enfatizado que a presença militar dos EUA na região é uma ameaça não apenas à soberania do país, mas também à estabilidade de toda a América Latina.
Padrino também destacou o papel da FANB no combate ao narcotráfico, sugerindo que a mobilização das forças armadas não é apenas uma resposta à provocação externa, mas parte de um esforço contínuo para enfrentar desafios internos. Ele reafirmou que a capacidade de defesa da Venezuela não será comprometida e que as forças armadas estão equipadas para assegurar a integridade territorial do país.
Essas tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos representam não apenas um ponto de crise na relação bilateral, mas também um indicativo de como questões históricas de poder e influência continuam a moldar a dinâmica política na região. À medida que a situação se desenvolve, o mundo observa atentamente os desdobramentos dessa rivalidade, que pode ter repercussões significativas para a segurança e a política internacional.