Cabello informou que diversos indivíduos associados aos supostos planos terroristas foram capturados durante operações realizadas pelas forças de segurança. Durante o interrogatório, os detidos teriam detalhado a estratégia que seria utilizada para o sequestro, que envolvia o uso de uma lancha e um helicóptero para a fuga do magistrado. “Estão envolvidos mercenários dos Estados Unidos nesse esquema”, disse o ministro, indicando que a interferência externa seria um fator na situação de insegurança interna.
De acordo com as informações apresentadas, os planos do grupo criminosa seriam divididos em três partes, e os organismos de segurança do Estado tinham conhecimento de atividades suspeitas desde dezembro do ano anterior. Entre os alvos de ataque estão instalações militares em dois estados venezuelanos, reforçando a percepção de que a ameaça terrorista pode ter implicações diretas na segurança nacional.
Cabello também fez referências diretas a vínculos entre setores da oposição e os mercenários, arriscando implicações sérias para figuras proeminentes da oposição venezuelana. Segundo ele, a líder oposicionista María Corina Machado teria ligação com os ataques planejados e com os grupos que operam fora do país. “Essas mesmas pessoas planejavam infiltrados em instalações militares e utilizar explosivos para desestabilizar ainda mais nossa nação”, alertou.
O governo venezuelano segue em alerta total, enfatizando que, apesar do desmantelamento deste grupo, outros integrantes ainda poderiam estar fugindo e recebendo apoio de nações estrangeiras. O comprometimento do governo em cortar essas ameaças destaca a complexa relação entre política interna e influências externas, situada em um contexto de crise e polarização que perdura na Venezuela.