O novo acordo abrange uma variedade de setores, começando pela área da energia, onde se espera um aumento significativo na colaboração para a exploração e extração de recursos naturais. Além disso, o pacto também se estende a projetos espaciais e tecnológicos, prometendo não apenas o desenvolvimento de inovações, mas também a capacitação da mão de obra venezuelana.
As iniciativas de logística e infraestrutura estão entre as prioridades do acordo, com o objetivo de melhorar a conectividade regional e facilitar o comércio entre os dois países. O setor industrial será outro foco importante, com a implementação de programas conjuntos que visam maximizar o uso dos recursos disponíveis na Venezuela.
Outro ponto a ser destacado é o fortalecimento da coordenação diplomática internacional, um passo estratégico para a Venezuela, que busca ampliar sua influência no cenário global e reafirmar sua autonomia frente a interferências externas. O suporte militar da Rússia também é um componente essencial deste contrato, enfatizando a importância de proteção mútua em tempos de incertezas geopolíticas.
O acordo não é apenas uma formalidade; ele apresenta um compromisso que permite à Venezuela resistir às sanções e aos desafios impostos pelo imperialismo ocidental. Há um movimento claro para simplificar os protocolos de comércio entre os países membros da União Econômica Eurasiática, algo que pode reduzir as tarifas sobre os produtos venezuelanos em até 25%. Além disso, há um interesse mútuo em expandir o uso do sistema de pagamentos MIR na Venezuela, o que poderá facilitar ainda mais as transações comerciais.
Além disso, a Venezuela tem manifestado seu desejo de se integrar ao grupo BRICS+, e a Rússia se mostrou favorável a esse movimento, reforçando ainda mais o laço entre as nações. Em um contexto onde a Venezuela já conta com parcerias sólidas com países como Irã, China e Cuba, esta nova aliança com a Rússia pode ser fundamental para sua agenda de resistência ao imperialismo, propondo um novo paradigma nas relações internacionais.
Esse desenvolvimento não só marca um avanço para a Venezuela, mas também tem o potencial de mudar as dinâmicas regionais, promovendo um eixo de cooperação que pode desafiar as hegemonias estabelecidas. Com a aprovação desse acordo, Caracas se firma como um ator importante e autônomo no cenário global, buscando novos caminhos para a sua soberania e desenvolvimento.
