O Vasco entrou em campo ciente da pressão que precisava fazer desde o início. Mostrando sua força, a equipe pressionou o adversário ao longo do primeiro tempo. A tensão aumentou, e o momento decisivo apareceu aos 44 minutos do segundo tempo, quando o jovem atacante Rayan aproveitou uma falha da defesa adversária para abrir o placar. No entanto, a alegria do time cruz-maltino foi breve, pois, segundos antes do apito final, o Operário conseguiu empatar com Ademílson, que marcou de cabeça após um escanteio, levando a partida aos pênaltis.
A disputa por penalidades foi marcada por erros de ambos os lados. Durante os cinco primeiros pênaltis, cada equipe desperdiçou uma cobrança: Neto Paraíba, do Operário, e João Victor, do Vasco, não conseguiram balançar as redes. Com a partida empatada 1 a 1 na contagem de pênaltis, a tensão aumentou. A emoção da torcida foi palpável, especialmente quando Paulo Henrique, do Vasco, teve sua cobrança defendida pelo goleiro Leo Jardim. Porém, o drama não acabou por aí. O goleiro paranaense Thales Oleques também não teve sucesso em sua cobrança, permitindo ao Vasco manter a esperança viva.
O momento decisivo veio na sétima cobrança, quando Loide Augusto converteu e colocou o Vasco à frente novamente. Para o Operário, a responsabilidade estava nas mãos de Allan Godói, que não conseguiu superar a muralha chamada Léo Jardim. O goleiro do Vasco defendeu a cobrança, garantindo a vitória por 7 a 6 nas penalidades e a continuidade na Copa do Brasil. Assim, o Gigante da Colina segue em sua trajetória na competição nacional, com um novo capítulo sendo escrito em sua história.
