De acordo com informações divulgadas pelo PT, o ataque deixou um rastro de destruição: fotos dos principais líderes do partido, incluindo o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-presidente Dilma Rousseff, foram danificadas com tinta, além de objetos de valor como dois computadores e três unidades centrais de processamento (CPUs) terem sido furtados. Em nota, a sigla expressou sua revolta, afirmando que “os atos demonstram um claro ato de tentativa de intimidação e crime” e exigiram uma apuração rigorosa por parte das autoridades competentes.
As reações à depredação não tardaram a aparecer nas redes sociais, onde imagens dos danos foram compartilhadas amplamente. Nesse contexto, parlamentares do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) manifestaram seu apoio aos colegas de Diadema, ressaltando que atos como esse ferem a liberdade partidária e organizacional. Eles uniram-se à demanda por justiça e investigação por parte das autoridades.
A Polícia Civil foi acionada e já iniciou a investigação do caso. A perícia no local busca identificar os responsáveis pelo ato criminoso por meio da coleta de impressões digitais. Este episódio ocorre em um clima acirrado de polarização política, que parece refletir a crescente hostilidade em certos setores da sociedade. O PT, por sua vez, reafirma seu compromisso com a democracia e os direitos de expressão, exigindo que esse tipo de ato covarde não se torne uma norma em um ambiente democrático.
O que se viu em Diadema ilustra um cenário preocupante e mostra como a intolerância pode se manifestar em ataques físicos a espaços políticos, sinalizando a necessidade de um debate mais civilizado e respeitoso entre os diferentes grupos da sociedade.