Neste mês, moradores relataram novos casos de enchentes em residências, ressaltando a necessidade de uma gestão mais eficaz no escoamento da água da chuva para evitar danos às propriedades e garantir a segurança dos cidadãos. A preocupação com a falta de saneamento básico também é evidenciada, uma vez que mais da metade da população de Valparaíso não possui acesso a esgoto, representando um total de 104.127 pessoas, conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Além disso, a saúde pública no município é uma questão preocupante, com uma alta taxa de mortalidade infantil, que chega a 16,38 por 1.000 nascidos vivos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Valparaíso também se destaca negativamente no quesito segurança, sendo considerada uma das cidades mais perigosas do país, com uma taxa de homicídios de 27,2 por 100 mil habitantes.
Outro aspecto relevante é a mobilidade dos trabalhadores que residem em Valparaíso e atuam no Distrito Federal. A maioria dos trabalhadores locais se desloca diariamente para o DF, conforme apontam dados da Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD), realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).
Com cinco candidatos concorrendo à prefeitura de Valparaíso, a disputa eleitoral promete ser acirrada. Os postulantes têm o desafio de apresentar propostas que contemplem as demandas urgentes da população, como a melhoria da infraestrutura urbana, a garantia de acesso a serviços básicos e a promoção da segurança pública. A remuneração média dos trabalhadores formais na região é de 1,9 salários mínimos, segundo dados do IBGE.
Diante desse cenário complexo, a população de Valparaíso aguarda ansiosamente por propostas concretas e soluções efetivas por parte dos candidatos para enfrentar os desafios enfrentados pelo município e garantir uma melhor qualidade de vida para todos os moradores.