Os participantes do estudo tinham carcinoma de células renais de células claras (CCRCC) nos estágios III e IV, considerados de alto risco de recorrência. A vacina foi administrada após a cirurgia para remover células tumorais remanescentes, o que resultou em uma resposta imunológica vigorosa.
A coautora sênior do estudo, Catherine Wu, explicou que a tecnologia da vacina NeoVax foi desenvolvida para ensinar o sistema imunológico a identificar e destruir as células cancerígenas. Por meio da extração de material genético do tumor de cada paciente, os cientistas conseguiram obter fragmentos de proteínas mutantes chamadas neoantígenos, específicas do câncer.
Embora o tratamento convencional para esses pacientes envolva cirurgia e, em alguns casos, imunoterapia com pembrolizumabe, a taxa de recorrência ainda é alta. No entanto, cinco dos nove pacientes também receberam ipilimumabe, outro medicamento imunoterápico, como parte do novo protocolo.
Embora os resultados sejam preliminares e necessitem ser confirmados em estudos mais abrangentes, a pesquisa abre caminho para o desenvolvimento de terapias personalizadas mais eficazes no combate ao câncer renal. A equipe de pesquisa está otimista com os resultados, que representam um passo significativo rumo a novas estratégias terapêuticas contra essa doença tão desafiadora.









