Vacina oral contra poliomielite será substituída por injeção no DF a partir de novembro, garantindo imunização eficaz e duradoura.



A partir do dia 4 de novembro, as crianças do Distrito Federal não receberão mais as tradicionais “gotinhas” da vacina contra a poliomielite. A mudança é uma determinação do Ministério da Saúde e visa substituir a imunização oral pela injeção, considerada mais eficaz e segura por especialistas da área da saúde.

Segundo a infectologista Eliana Bicudo, a vacina em gotas funcionava de maneira passiva no organismo das crianças, o que tornava a imunização incerta. Com a vacina injetável, a certeza de proteção é maior, uma vez que a aplicação direta no organismo garante uma resposta imune mais efetiva.

Apesar da eficácia das “gotinhas” no combate à poliomielite, a transição para a injeção se dá pela busca de uma imunização mais segura e duradoura. A médica destaca que, no passado, as vacinas orais desempenharam um papel crucial na erradicação da doença, devido à eliminação do vírus pelas fezes.

No novo esquema de vacinação, as crianças receberão três doses da vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou diretrizes para os estados se prepararem para a implementação das novas recomendações.

A poliomielite é uma doença contagiosa que pode causar paralisia nos membros e é transmitida pelo contato com fezes ou secreções de pessoas infectadas. No Brasil, não há registros de casos de poliomielite causados pelo vírus selvagem desde 1989, e no Distrito Federal desde 1987. No entanto, o desafio atual é evitar a reintrodução da doença no país.

Dessa forma, a mudança no esquema de vacinação contra a poliomielite representa um avanço na proteção da saúde das crianças e na manutenção da erradicação da doença no país. A precaução e a segurança na imunização se mostram essenciais para garantir a saúde e o bem-estar da população infantojuvenil.

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