O ensaio clínico de fase 1 realizado em humanos contou com a participação de vinte pessoas saudáveis e soronegativas para o HIV. Após receberem duas ou três doses da vacina experimental, os participantes apresentaram uma ativação imunológica significativa, com uma taxa de resposta sérica de 95% e uma taxa de resposta de células T CD4 + no sangue de 100%.
Além disso, a vacina demonstrou a capacidade de induzir a produção de anticorpos neutralizantes em humanos, o que é um avanço importante na luta contra a Aids. No entanto, os pesquisadores ressaltam a importância de continuar os estudos para aprimorar a eficácia da vacina, principalmente no que diz respeito à criação de uma resposta imune mais robusta.
Por outro lado, um estudo envolvendo uma vacina experimental contra o HIV desenvolvida pela Johnson & Johnson não obteve os resultados esperados. Após chegar na fase 3 do estudo, foi constatado que o imunizante não era eficaz na resposta imunológica, mesmo sendo seguro para os participantes.
O projeto, chamado Mosaico, foi encerrado em outubro de 2022, após não alcançar o objetivo primário de proteger contra o HIV. Apesar disso, não foram identificados problemas de segurança com a vacina. A pesquisa envolveu mais de 3,9 mil participantes em nove países, incluindo o Brasil.
Embora o fracasso da vacina da Johnson & Johnson seja um revés, os avanços obtidos com a vacina experimental da Universidade Duke mostram que a ciência continua trabalhando incansavelmente na busca por uma vacina eficaz contra o HIV. Ainda há desafios a serem superados, mas os resultados promissores trazem esperança para o futuro no combate à Aids.