Segundo Vieira, o objetivo desse programa é garantir que Angra 1 possa continuar operando de forma segura e eficiente nas próximas décadas. Para isso, é realizada uma avaliação meticulosa de cada componente e sistema da usina, com o intuito de manter sua segurança e confiabilidade.
Estender a vida útil de uma usina nuclear é um desafio complexo que exige um planejamento detalhado e extensa preparação. Nesse sentido, Angra 1 tem contado com a expertise de especialistas internacionais para garantir que o processo de extensão atenda aos mais altos padrões internacionais. Recentemente, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizou uma missão de avaliação do programa de gerenciamento de envelhecimento da usina, fornecendo um feedback valioso e confirmando que Angra 1 está no caminho certo para uma extensão de vida útil segura e bem-sucedida.
Além disso, a extensão da vida útil de Angra 1 traz diversos benefícios, contribuindo para a segurança energética do país e garantindo o aproveitamento máximo do investimento feito ao longo de 40 anos na construção da usina. Com um financiamento de R$ 22,2 milhões obtido junto a parceiros internacionais, a Eletrobras, responsável pela usina, reafirma seu compromisso com a matriz energética nuclear, que atualmente responde por aproximadamente 3% de toda a energia gerada no Brasil.